It takes two to tango

Quantas vezes a vida não parece mais estranha do que a ficção? Isso é porque toda a ficção se inspira directamente na vida! É porque somos todos medricas que costumamos optar pela ficção. Só que este blog vai optar pela vida... ou algo assim...

segunda-feira, julho 16, 2007

Breves das eleições em Lisboa

Ainda bem que não sou mouro... Mas não posso deixar de lançar um breve comentário a este resultado histórico: mais de 62% de abstenções!
Analisando o caso a frio, os únicos vencedores do acto leitoral de hoje foram Carmona Rodrigues, que conseguiu uma segunda posição apesar de alegadamente ter instaurado o caos na edilidade, e Helena Roseta, com a sua destemida campanha pela cidadania - aí não posso deixar de concordar com Manuel Monteiro.
Quanto ao goês Costa e ao seu padrinho bacharel, escusam de fingir que não entendem que estas eleições foram um cartão vermelho passado ao governo. É que não vale a pena ganhar a qualquer preço! Achei piada, aliás, a uma reportagem que vi na Sic Notícias, na qual se entrevistavam apoiantes da candidatura do indiano e eram todos velhinhos, em grande número trazidos à borla de outras terras em camionetas. Lol! Se o PS de Sócrates já só pode contar com os velhinhos para o futuro, estão feitos! E aí está como os vencedores podem ser os maiores vencidos. God bless.

4 Comments:

At 2:03 da tarde, Anonymous Anónimo said...

O "goês Costa"????!!... E tu, és o beirão Simões (e não há algo de semita neste patronímico?...)?

P.

 
At 6:00 da tarde, Blogger Jorge Simões said...

Um anónimo que sabe perfeitamente se eu tenho antecentes beirões ou não, hã? Giro, to say the least. Em resposta, não. Simões não é um patrononímico com algo de semita mas tão somente isso: um patronímico. Mas o Costa é de Goa (para além de ser da máquina do PS, aparentemente corrupto e certamente desumano e ineficaz).

 
At 2:58 da tarde, Anonymous Anónimo said...

Deixa-te disso... o Costa nasceu em Lisboa, estás mal informado, e é tão goês da parte do pai como português da parte da mãe. De resto, deixei a minha inicial, o que, associado à noção dos antecedentes beirões, me deixa perfeitamente identificado.

P.

 
At 3:55 da tarde, Blogger Jorge Simões said...

Rotfl (ou coisa no estilo). É claro... Mas quando deixo comentários no teu blog não assino como anónimo. ;)
Quanto aos antecedentes do Costa, são absolutamente irrelevantes para mim. EStou-me perfeitamente nas tintas para que seja de Goa ou da Papua-Nova Guiné - salvo pelo facto de ser quem é e representar o que representa. Aí, para mim passa a ser monhé. O que não quer dizer que seja racista, como sabes... Salvo no tocante ao Costa. O mesmo se pode afirmar de outra figura importante que todos conhcemos. O facto de ser gay, bi ou hermafrodita é para mim totalmente igual ao litro. Sendo quem é no entanto, representando o que representa, passa a ser bicharel, que é termo que soa muito mal. Com um certo gozo da minha parte, devo confessar. Já que "people have their fingers broken", ao menos podemos mandar umas bocas.

 

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