Em nome da liberdade
Tenho notado uma tendência de um bom número de eminências pardas, inclusive, por vezes, de quem participa no universo dos blogs (mesmo que sem comentários, mesmo que com toda a comunicação absolutamente controlada), para classificar os blogs como algo que permite a uns quantos medíocres (significando que quem assim pensa é, possivelmente, excepcional) exprimir o que lhe passar pela telha sem ter em conta o que "fica bem". É uma moda como outra qualquer, é assim que a encaro... Como ser hip-hopper ou guna. O que me leva a tecer alguns comentários que não serão previamente redigidos e mais tarde corrigidos - suavizados - como "fica bem". Como tudo neste blog, o que aqui escreverei agora, melhor ou pior, é real. Num mundo hipócrita, num país ultraconservador da esquerda à direita, da direita à esquerda, eu utilizo o veículo blog para exprimir o que a imprensa há muito deixou de fazer, de tão politicamente correcta, de tão socialmente incorrecta, de tão incorrecta em relação à sua própria natureza. A imprensa está morta e não serve qualquer fim construtivo que não seja vender jornais ou outros espaços de difusão. A nossa sociedade é uma vergonha. Mas os blogs são - ou devem ser - a imprensa livre. Isto, enquanto algum iluminado não os calar.
Como é que alguns dos blogs mais lidos podem ser tão enjoativos de tão correctinhos, com que topete servem eles, assim, mesmo que por mero ricochete, o poder dos imorais e a alienação dos explorados?
Um blog, a partir do momento em que pode atingir (ou não) um grande número de leitores, tem a obrigação de fazer algo de si. Um blog tem a obrigação de ser crítico, mordaz, real. E tem a obrigação de aceitar a troca de ideias. Sim, sei que tenho aí ao lado um aviso para quem prevaricar... E esclareço que prevaricar é entrar por aqui adentro, como já sucedeu, com paleios insultuosos e comentários mal intencionados. De resto, debates? Sou totalmente a favor. A imprensa, para além de ser lenta, não permite a existência do debate real. A imprensa equivale a interesses ocultos e a censuras. Fazer dos blogs algo de semelhante é, em minha opinião, um crime moral.
Quero, assim, deixar aqui um louvor bem sentido à imprensa anarquista que só existe em alguns blogs. Não existisse e estaríamos mortos como civilização. E quão mortos nós estamos! Mas não totalmente enquanto houver quem opte por ser verdadeiro de cada vez que escreve para o seu blog. Dir-me-ão que encontram aí ao lado, nos meus links, alguns que levam a escritos que são precisamente tudo o que venho de apontar negativamente... É verdade. Também é verdade que não simpatizarei necessariamente com todos. Acho-os bem feitinhos, por vezes... Blogs? Como blogs deveriam ser? Não necessariamente. Mas conto com o vosso discernimento de cidadãos mentalmente livres para facilmente compreenderem onde se situam uns e outros. Quais os que servem a liberdade e a informação que tantos se esforçam por, independentemente dos motivos, calar; quais os que se auto-amordaçam em nome de fantasmas; quais os que são simplesmente bonitinhos.
E termino com um foda-se, caralho, puta que pariu. Como muito bem saberão, não é vocabulário que este blog - blog, sim, e não blogue, que blog significa weblog e weblogue é coisa que não existe - utilize. É só desta vez, sem exemplo e como sinónimos hiperbólicos da liberdade que a blogolândia, não os diários pessoais que melhor seria ficassem pelas páginas ocultas de livrinhos fechados à chave, tem obrigação de representar.
Como é que alguns dos blogs mais lidos podem ser tão enjoativos de tão correctinhos, com que topete servem eles, assim, mesmo que por mero ricochete, o poder dos imorais e a alienação dos explorados?
Um blog, a partir do momento em que pode atingir (ou não) um grande número de leitores, tem a obrigação de fazer algo de si. Um blog tem a obrigação de ser crítico, mordaz, real. E tem a obrigação de aceitar a troca de ideias. Sim, sei que tenho aí ao lado um aviso para quem prevaricar... E esclareço que prevaricar é entrar por aqui adentro, como já sucedeu, com paleios insultuosos e comentários mal intencionados. De resto, debates? Sou totalmente a favor. A imprensa, para além de ser lenta, não permite a existência do debate real. A imprensa equivale a interesses ocultos e a censuras. Fazer dos blogs algo de semelhante é, em minha opinião, um crime moral.
Quero, assim, deixar aqui um louvor bem sentido à imprensa anarquista que só existe em alguns blogs. Não existisse e estaríamos mortos como civilização. E quão mortos nós estamos! Mas não totalmente enquanto houver quem opte por ser verdadeiro de cada vez que escreve para o seu blog. Dir-me-ão que encontram aí ao lado, nos meus links, alguns que levam a escritos que são precisamente tudo o que venho de apontar negativamente... É verdade. Também é verdade que não simpatizarei necessariamente com todos. Acho-os bem feitinhos, por vezes... Blogs? Como blogs deveriam ser? Não necessariamente. Mas conto com o vosso discernimento de cidadãos mentalmente livres para facilmente compreenderem onde se situam uns e outros. Quais os que servem a liberdade e a informação que tantos se esforçam por, independentemente dos motivos, calar; quais os que se auto-amordaçam em nome de fantasmas; quais os que são simplesmente bonitinhos.
E termino com um foda-se, caralho, puta que pariu. Como muito bem saberão, não é vocabulário que este blog - blog, sim, e não blogue, que blog significa weblog e weblogue é coisa que não existe - utilize. É só desta vez, sem exemplo e como sinónimos hiperbólicos da liberdade que a blogolândia, não os diários pessoais que melhor seria ficassem pelas páginas ocultas de livrinhos fechados à chave, tem obrigação de representar.
2 Comments:
Subscrevo!
Assino por baixo! É esta a grande virtude dos blogs, poderem conter tudo aquilo que não tem lugar na imprensa manipulada e por lobbies tutelada.
Saudações!
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