It takes two to tango

Quantas vezes a vida não parece mais estranha do que a ficção? Isso é porque toda a ficção se inspira directamente na vida! É porque somos todos medricas que costumamos optar pela ficção. Só que este blog vai optar pela vida... ou algo assim...

sexta-feira, maio 26, 2006

Finalmente, vi O Código da Vinci!


Esse aí em cima (que, por acaso, representa um excelente papel no filme), aproxima-se um pouco dos críticos que, em Cannes, como anteriormente noticiei, apuparam, assobiaram e se riram (consumo de substâncias ilícitas, talvez), o filme de Ron Howard, baseado na obra de Dan Brown.
O Código da Vinci conta com representações absolutamente profissionais de todos os actores, uma realização clássica mas irrepreensível que, de qualquer forma, conta com alguns momentos "artísticos", e fidelidade bem conseguida relativamente ao original.
O único problema que posso ter vislumbrado poderá estar no facto de a película se destinar, por vezes, a quem já tenha lido o livro. Ou seja, num ou noutro momento, se não conhecermos a história poderemos, eventualmente, não comprender totalmente alguma ocorrência pontual.
De resto, o filme não tem suspense por ser demasiado fiel ao livro? O livro é mais ritmado enquanto livro do que o filme enquanto filme? Gobbledigook! Puro lixo de quem dedica a vida a destruir o que outros se dão ao trabalho de construir. Um livro é um livro e um filme é um filme. O filme é bom. Ponto final.
Uma última palavra para as anunciadas intenções de boicote por parte de pseudo-religiosos... O anti-cristo não aplaudiria o Código da Vinci. Só posso, portanto, entender que esses grupos de gente zangada e decidida não primam nem pela inteligência nem pela sensibilidade. E quem tem vontade de seguir uma organização de gente burra?


Imagem de www.mtv.com.