It takes two to tango

Quantas vezes a vida não parece mais estranha do que a ficção? Isso é porque toda a ficção se inspira directamente na vida! É porque somos todos medricas que costumamos optar pela ficção. Só que este blog vai optar pela vida... ou algo assim...

quinta-feira, setembro 29, 2005

Governo renega direitos constitucionais


"O ministro da Justiça, Alberto Costa (...) explicou hoje que a decisão aprovada hoje em Conselho de Ministros de decretar a requisição civil de funcionários destina-se a "evitar a paralisação dos tribunais". Alberto Costa explicou que a função "não pode estar sujeita a qualquer tipo de sequestro" e que é um "dever do Governo assegurar que a função jurisdicional não seja interrompida". Os funcionários judiciais iniciaram hoje uma greve de quatro dias, mas o sector da Justiça vai sentir também os efeitos das paralisações anunciadas pelo Sindicato dos Magistrados do Ministério Público (25 e 26 de Outubro) e pela Associação Sindical dos Juízes Portugueses (26 e 27 do mesmo mês). O ministro classificou a greve no sector como desproporcionada "porque ela implica uma paragem, se tiver êxito completo, de oito dias do nosso sistema judicial". Alberto Costa afirma que "nenhum grupo particular tem o direito de capturar" o sistema judicial, especialmente devido à "gravidade e melindres dos valores em jogo", referindo-se aos tribunais afectados, entre os quais estão os tribunais de família.", lia-se hoje no Público.Pt em www.publico.pt que, em notícia mais recente, dava ainda conta da indisponibilidade do ministro para reiniciar negociações, após uma greve que, de acordo com o Sindicato dos Funcionários Judiciais, levou ao encerramento total de 106 tribunais e varas cíveis, apesar da requisição civil e contra as expectativas do Governo que apontavam para uma adesão de 72%.

A situação, que nos traz à memória a requisição civil e ameaças de processos aos grevistas quando da greve de professores de Junho passado, dá-nos igualmente que pensar quanto às políticas de um Governo que aposta tudo no "apertar do cinto" e nega claramente a própria Constituição quando recusa o direito à greve, ao mesmo tempo que, como todos (ou quase todos) podemos ver, não toma medidas que simultaneamente levem a um desapertar futuro dos cintos, quanto mais a um progresso real do país.

Acha que, de algum modo, a magistratura está a ser um bode expiatório do Governo? "
Não tenho dúvidas que sim. Tal como se passa, aliás, com a generalidade dos trabalhadores da Administração Pública relativamente, por exemplo, ao défice das contas do Estado. A imagem que passa é a de que os culpados são os funcionários públicos, e na Justiça a imagem que o Governo quer passar é que se as coisas não estão bem a culpa é dos magistrados, é, se calhar, do senhor Procurador-Geral da República, mas não do Governo, ou dos sucessivos governos. Afinal quem é o responsável pelo défice das contas do Estado?", pode ler-se numa entrevista com o juíz Baptista Coelho publicada pela Associação Sindical dos Juízes Portugueses em www.asjp.pt e concedida (enfim!) ao jornal O Diabo.


A propósito de Alberto Costa, numa análise que, infelizmente, parece confirmar-se, pôde ler-se no blog Tomar Partido, em http://tomarpartido.weblog.com.pt, o seguinte: "Alberto Costa na Justiça é uma aposta política arriscada. Depois de um mau lugar na Administração Interna, é de duvidar que na Justiça, área onde são necessárias muitas e boas medidas, desde logo para proceder à "descardonização", seja a pessoa certa para fazer o que é preciso. Aguiar Branco, excelente pessoa e excelente advogado, nada fez, embora possa invocar que teve pouco tempo. Infelizmente não basta ser boa pessoa e bom advogado para ser bom ministro. Alberto Costa terá certamente o benefício da dúvida, mas esse benefício não durará tanto como costumam durar os estados de graça."

Ciente que o Master está dos reais privilégios da magistratura, não parece, ainda assim, bem esta negação continuada dos direitos cívicos a troco de nada e a coberto da impunidade concedida pela maioria absoluta. Entretanto, fecham as empresas, cresce o desemprego entre os trabalhadores e os pequenos empresários desprotegidos e o único horizonte visível parece ser o de uma geração sacrificada e sem noção de quanto vale, no fim de contas, esse sacrifício. Sacrifício esse que, como todos sabemos, não abrange todos. É revoltante? É. É aviltante? É. Pode atingir todos e não apenas a função pública? Pode e já começa a atingir, sendo apenas que a população em geral fica satisfeita com um pouco de circo e nem repara que está no meio da pista. Para concluir, o Master votou Sócrates? Votou. Mas não está contente.

E pronto, mais um noticiário... É verdade que isto está a ficar um pouco político, mas prometo tratar-me. Graças a Deus não sou político (nem moro em Lisboa, onde tudo acontece... Mas se calhar é natural...) e não pretendo usar a imprensa livre para um dia me tornar ministeriável. O que eu não gosto é de nos ver a todos numa nau sem rumo e cada vez mais próxima do local onde o horizonte termina, os monstros marinhos nos abocanham e a embarcação cai directamente no vazio.

quarta-feira, setembro 28, 2005

SABOTAGE

Pois... Ainda pensei um pouco antes de publicar isto, mas a verdade é que faz sentido. Na margem direita deste blog, lá no fundo, está um link para a Blogolista e vê-se passar letras que dizem: "Gostou do meu blog? Então dê-me o seu voto".
A pontuação possível vai de um a dez. Para equilibrar as coisas, levei com uns quantos dez simpáticos. :) Nem é preciso tanto, mas se é a vossa opinião, sinceramente obrigado... Simultaneamente, no entanto, levei com um um, um dois e um três. Pontuações, digo eu, destinadas a blogs bem fraquinhos.
Bom, independentemente do que eu possa achar, não vou partir aqui do princípio de que tais votos sejam mal intencionados. Mesmo que o sejam, porque pode haver quem não concorde com o que digo e seja suficientemente tacanho para praticar a sabotagem com o trabalho gratuito dos outros, o qual se destina a quem gosta de o ler e não constitui obrigação de leitura para ninguém. Para não falar de possibilidades mais mesquinhas...
Vou simplesmente chamar, uma vez mais a atenção para as primeiras palavras do anúncio: "Gostou do meu blog?" É isso mesmo e não vejo que seja necessário explicar muito mais. O voto de quem gostar é bem vindo e agradece-se. É isso que diz o anúncio. Os votos de quem não gosta são desnecessários e deslocados porque isto não é nenhum festival da canção.



Imagem de www.punkoryan.com.

ÚLTIMA ACTUALIZAÇÃO (em 29 de Setembro): Pois... Na sequência do post anterior, recebi hoje mais um um. É óbvio que alguém não me grama por aí além. Mas sabem que mais? Estou-me perfeitamente nas tintas... Não tenho nada a ver com as delícias masturbatórias de ninguém. Por isso, toca a continuar com o blog e não volto a falar disto.
Acho, no entanto, que este tipo de situações nos devem pôr a pensar acerca da validade deste tipo de votações, nomeadamente quando qualquer um pode votar a coberto do sombrio anonimato... Há listagens que apenas permitem a votação de outros bloguistas e identificados. O que será melhor?

terça-feira, setembro 27, 2005

Escolas não cumprem ordens da ministra


Muito brevemente, o Master ouviu dizer à porta fechada que há, na zona do Porto, uma ou outra escolas do 3º ciclo e secundário que decidiram não instituir os já famosos PEs (horas de permanência na escola para além dos tempos curriculares, ordenadas pela ministra e destinadas a calar as populações que, apesar de nunca terem dado aulas e jurarem que não o fariam, protestam contra o facto de os professores não trabalharem "nada"). Ouviu também dizer que, eventualmente, a presidência das Comissões Executivas desses estabelecimentos teriam ligações ao PS. Será verdade? E quantos casos haverá pelo país?
A verdade é que as escolas, muitas delas superlotadas, não sabem onde hão-de meter tanto professor em horas em que se encontram com as salas todas ocupadas. Mas isso não interessa à ministra. Isso não interessa aos políticos. O que é necessário é poupar. Nas escolas e nos professores, que não neles mesmos, como todos sabem. Agir para um ensino mais estruturado e eficaz não é necessário. Porque custa dinheiro. Entretanto, está tudo bem porque se calam as massas e se manipulam os professores. Mas não todos, ao que parece. Como no Triunfo dos Porcos.


Imagem de http://images.google.pt.

domingo, setembro 25, 2005

Até que ponto são vocês maquiavélicos?

Como nem sempre estamos inspirados ou com energia suficiente e como para escrever coisas piorzinhas mais vale estar quieto, deixo-vos hoje mais um teste. Descubram até que ponto são ou não maquiavélicos!


You Are Somewhat Machiavellian

You're not going to mow over everyone to get ahead...
But you're also powerful enough to make things happen for yourself.
You understand how the world works, even when it's an ugly place.
You just don't get ugly yourself - unless you have to!

sexta-feira, setembro 23, 2005

Jackson pior que Jackson!

Se ainda se lembram dos artigos sobre o Dia da Malásia e sobre o Michael Jackson, trago-vos hoje um "dois em um" com direito a umas risadas e a compreenderem, naqueles momentos piorzinhos, que não, definitivamente não, nenhum de vocês é o ser humano mais ridículo à face do planeta!

Sigam o link: http://boreme.com/boreme/funny-2005/jackson-p1.php


Imagem de www.gnnr.com.

quinta-feira, setembro 22, 2005

Façam o favor de comentar

Como sabem, um blog é algo de pessoal, um espaço em que o autor exprime opiniões ou dá a conhecer factos ou ainda brinca ou seja lá o que for da forma que muito bem lhe apetecer. O autor do blog escreve como nunca poderia escrever num jornal "a sério". A blogosfera é a imprensa livre.
Ainda assim e tendo em conta que o It Takes Two to Tango vai tendo as suas visitas, que o Master encarecidamente agradece (embora com a noção de que enviou um conjunto de raios mentais pela atmosfera, destinados a forçar-vos a voltar aqui compulsivamente e sem direito à escolha verdadeira que o ser humano imagina ter - buahahahahahah!), mas que o número de comentários não abunda por aí além, o Master pede-vos uma coisa...
Publiquem os vossos comentários neste post, explicitando o que gostam e o que não gostam neste blog, deixando sugestões, dizendo o que quiserem. Coisas construtivas serão apreciadas. Coisas destrutivas (vulgo abandalhamentos) serão apagadas.
Não significa isto que o blog vá mudar radicalmente em função disso, pois cada um faz o que gosta e o que lhe dá prazer e um blog é mesmo assim. Mas esta é a verdadeira democracia participativa em que vos espero ver tomar parte. Não façam como nos referendos!
Se não houver opiniões, o Master partirá do princípio de que está tudo óptimo e perontos. De qualquer modo, um obrigado antecipado.

Já agora, façam o favor de não se esquecer de duas coisas: ainda decorre uns posts abaixo uma votação na qual gostaria que participassem. Basta clicar e votar. E, se repararem ainda, podem, se assim acharem por bem, deixar-me o vosso voto na Blogolista a partir do espaço à direita no blog. Pontuações muito baixas serão consideradas tendenciosas e mal intencionadas. ;)
Um abraço e aguardo os vossos comentários.

quarta-feira, setembro 21, 2005

Cynthia desnuda em livro vida com John Lennon


Cynthia Lennon, mulher de John Lennon até 1968 e mãe de Julian Lennon, acaba de publicar, com selo da Hodder & Stoughton e ao preço de 20 libras o exemplar, o livro John, no qual põe a nu, nas suas palavras, a sua vivência com o ex-Beatle assassinado em 1980. Cynthia, que por algum motivo que talvez só ela entenda, mantém o apelido Lennon apesar da separação de há 37 anos e possui na net os sites The Lovely Cynthia Lennon Site! em http://cynthialennon.tripod.com/ e ainda o Site Oficial dos Lennons de Liverpool em www.lennon.net, aparenta nunca ter sido capaz de esquecer o seu divórcio, no que certamente constituirá mais um caso da triste condição humana, sempre destinada a fazer umas quantas páginas na imprensa...



Eis alguma da informação contida no livro:



Ainda relativamente aos tempos pré-Beatles, Cynthia relata um incidente em que, sabendo que ela se encontrava a dançar com o seu companheiro de banda Stuart Sutcliffe, a esbofeteou, tendo-a lançado contra os tubos que se encontravam junto à parede. De acordo com Cynthia, terão decorrido três meses antes que John se decidisse a desculpar-se e a pedir-lhe que voltasse para ele, embora se tenha mantido "cortante e indelicado".
Cynthia fala das suas "explosões", "ciúmes" e "possessividade" embora afirme que John só se confrontava quando "tinha estado a beber". Retrata-o como "inseguro" e adoptando, para contrabalançar, um comportamento "cínico", uma "inteligência cruel", "agressividade" e "possessividade". Mas lança as culpas para a sua infância e para a sua família, nomeadamente a sua tia Mimi, que o criou, que retrata como alguém extremamente fria e egoísta.
Afirma que embora John sempre tenha sido infiel, terá optado por "não ligar".
Mais tarde, segundo narra, John terá passado a tomar LSD diariamente, tendo-se tornado "imprevisível", com fortes alterações de humor.
A certa altura, terá surgido Yoko, que John terá inicialmente considerado "uma artista maluca que quer ser patrocinada por mim".
Entretanto, certo dia Cynthia terá chegado a casa com um mau pressentimento e terá encontrado John e Yoko sentados no chão, frente a frente. Yoko envergaria o roupão de Cynthia e John, ao vê-la chegar, terá dito simplesmente: "Oh, olá".
Ainda segundo Cynthia, já com Yoko, John terá começado a parecer-se com "um fantasma". Certa vez, Cynthia terá pedido a John que a fosse ver... Ao chegar, John terá dado um abraço a Julian, após o que o terá passado a ignorar totalmente. "Porque é que me querias ver?", terá perguntado John. "Olha, John, não podemos ser melhores? Eu não te fui infiel e de certeza que o sabes...", terá Cynthia respondido. Ao que John terá replicado: "Esquece essa treta toda. Não és nenhuma florzinha inocente".
Durante o processo de divórcio, aconselhada por um advogado a pedir metade da fortuna de Lennon, Cynthia terá antes optado por uma solução mais pacífica, pelo que terá telefonado a John...
"Que é que queres?", terá John interrogado.
"Gostava que chegássemos a um acordo amigável", terá Cynthia explicado.
"A minha oferta final é de 75 mil libras. É como ganhar a lotaria, portanto de que é que te queixas? Não vales mais do que isso.", terá John respondido, antes de desligar o telefone.



Esta é apenas alguma da informação contida no livro. Quem quiser saber mais, poderá adquiri-lo através da net e lê-lo com o grau de seriedade que desejar...



Imagens de http://sertstarr.tripod.com e www.pophotties.com.

terça-feira, setembro 20, 2005

We're a happy family, etc. nº 2
















Sabem, o isolamento nas casas de hoje já não é o que talvez ainda venha a ser...
Mesmo por baixo de mim, tenho um casal com três filhos cujos elementos têm por passatempo insultar-se e, por vezes, partir a louça, o que até nem deve ficar muito barato, mesmo se a adquirirem numa feira...
A gaja quase estoura as veias do pescoço com o gajo. O gajo tenta fugir, mas é sabido que num andar não é coisa fácil. Às páginas tantas, o gajo grita à gaja que ela é uma burra ou algo assim. De seguida, partem-se uns quantos pratos. O gajo sai de casa batendo a porta. Por fim, a gaja grita com os filhos até à hora da novela, momento solene em que o abençoado silêncio ensaia o seu regresso.
Não pensem que ando a bisbilhotar e a expôr a vida dos outros pleno de malícia... Estou a chamar a atenção para um problema humano.
E tudo isto não ocorre no bairro do Trocopó, mas sim na luxury mansion onde comodamente habito.
Digam lá se não é bem melhor vivermos sozinhos e sem ninguém que nos chateie? Se somos egoístas, somo-lo connosco e ninguém nos pode acusar do que quer que seja... Bem melhor!...



Imagens de www.layouth.com e www.menz.org.nz.

segunda-feira, setembro 19, 2005

Ministra decide negar aulas aos alunos



Como devem saber, de há uns anos para cá as aulas nas EB 2,3 e Secundárias decorrem em blocos de 90 minutos (45 mais 45) sem direito a intervalo.
Até aqui - imaginem apanhar com um engarrafamento descomunal ou o que seja -, o professor que chegasse, por hipótese, atrasado ao primeiro tempo da manhã, poderia leccionar os segundos 45 minutos embora tivesse falta ao primeiro tempo, pelo que os alunos ainda poderiam aproveitar metade da aula.
A partir de agora e com as inovações inteligentes da ministra Maria de Lurdes, faltando o professor ao primeiro tempo terá que faltar a todos os 90 minutos.
Será que a ministra está mais preocupada em castigar o professor que não conseguiu chegar ao toque prisional da campainha do que com a aprendizagem dos miúdos? O que é que as sempre tão activas associações de pais têm a dizer relativamente a isso?




O problema - assim parece ao vosso humilde qb mas também observador qb Master - é que o executivo para a Educação de Sócrates padece do mesmo mal de que sempre tem padecido ao longo dos anos e dos anos e dos anos...
Senão, veja-se... A ministra Maria de Lurdes, actualmente com 49 anos, passou a vida a coleccionar diplomas e a fazer publicações e a única experiência que tem do ensino é a de alguns anos como docente no Departamento de Sociologia do ISCTE.
O secretário de Estado adjunto e da Educação, Jorge Pedreira, dois anos mais novo e pertencente ao Departamento de Sociologia (estamos inundados de sociólogos) da Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa, andou igualmente a coleccionar diplomas e dedicou-se durante tempos mais afincadamente à sua função de vice-presidente do Sindicato Nacional do Ensino Superior (SNEsup), de que foi fundador. A sua história é, aliás, curiosa... Enquanto vice-presidente do dito sindicato e num momento em que o ensino superior decidiu realizar uma greve de quase um mês que afectou inúmeros exames, prejudicando muitos estudantes, manteve uma posição de apoio à referida greve. Já na greve dos professores do básico e secundário convocada para 20 a 23 de Julho deste ano, revelou-se um dos seus mais ferozes detractores, tendo considerado fora da lei os professores que não cumprissem os serviços mínimos, ameaçando-os com processos disciplinares.
Finalmente, o secretário de Estado da Educação, Valter Lemos, da mesma idade da ministra, professor do Instituto Superior Politécnico e mais um coleccionador de diplomas, desempenhou, entre 1979 e 1981, as funções de professor do Curso de Formação de Professores do Ensino Especial do Instituto Aurélio da Costa Ferreira, funções essas que acumulava com uma breve passagem pelo Secundário. É, presentemente, um dos responsáveis por todo o tipo de limitações impostas aos professores no tocante a acumulações, incluindo acumulações de trabalhos esporádicos que nada tenham a ver com o ensino. Considera-se que os professores trabalham em regime de exclusividade. Será? Os médicos que trabalham em regime de exclusividade ganham muito mais. Os juízes que trabalham em regime de exclusividade ganham muito, muito mais. Não me parece que seja o caso dos professores... A sua noção de direitos democráticos, nomedamente o da greve, revelou-se claramente na já referida paralisação de três dias deste ano, quando declarou que "os professores escalonados ao abrigo do despacho do serviço mínimo..." - apressadamente publicado pelo Governo de Sócrates - "...não podem fazer greve ou terão falta injustificada porque a legislação em vigor é para cumprir".



Qual é e qual tem sido, afinal de contas, o problema com os nossos ministérios da Educação e porque é que a Educação em Portugal, pelo menos em parte, não anda nem deixa andar? Ainda não perceberam? É que, como sempre, encontramo-nos face a mais um bando de teóricos ligados ao ensino Superior, tutelando níveis de ensino dos quais não percebem nada, mas absolutamente nada.



O Master - sim, que o Master também tem a sua dose ocasional de ingenuidade ao acreditar que democracia não é votar em partidos no dia das eleições - recorda-se de ter enviado uma carta ao engenheiro Sócrates tempos antes da eleições, na qual apresentava propostas claras para a Educação e referia a necessidade urgente de, por uma vez que fosse, se nomear um ministério capaz de entender as realidades e problemas específicos do ensino não-superior.
Mas parece-me que Sócrates talvez padeça do mesmo mal... Político, teórico e não percebendo nada, mas absolutamente nada do país que tutela!



Imagens de www.truevisiontv.com e do blog O Centro da Esquerda em http://eskerda.blogspot.com (que diabo, como é difícil arranjar imagens do engenheiro com tamanho maior que o de um alfinete!).

Estes publicitários são uns exagerados!


Os publicitários sempre me surpreendem com o seu imaginário surpreendente! Imaginem vocês que, juntamente com o meu cafezito pós-jantar, me deparei com um pacote de açúcar, aparentemente semelhante a qualquer outro, até banal, normal até, nada pornográfico nem chocante, inclusive feito a pensar nas famílias, mas que tive mesmo que guardar para partilhar com vocemecês...
Trata-se de uma publicidade da APSI, meritórias iniciais para Associação para a Promoção da Segurança Infantil, que reza assim: Coloque sempre colete de salvação às crianças em águas agitadas, turvas ou profundas.
Tem uma certa graça, vamos lá concordar. Terá a dita associação alguma joint-venture com uma empresa fabricante de coletes de salvação? Sei lá, talvez seja lirismo da minha parte, mas não seria mais fácil dizer às pessoas para não enfiar as crianças em águas agitadas, turvas e profundas?


Imagem de www.stupidgyrl.com.

domingo, setembro 18, 2005

Qual é a vossa carreira ideal?

Confesso que fiz este teste a partir do Blogotinha e que vocês até têm aí ao lado um link para lá... Mas pensei: que diabo, porque não? Vejam lá vocês qual será a vossa carreira ideal e depois contem (só se o resultado não for demasiadamente desastroso, eheheh). Aí vai:

Your Career Type: Artistic

You are expressive, original, and independent.
Your talents lie in your artistic abilities: creative writing, drama, crafts, music, or art.

You would make an excellent:

Actor - Art Teacher - Book Editor
Clothes Designer - Comedian - Composer
Dancer - DJ - Graphic Designer
Illustrator - Musician - Sculptor

The worst career options for your are conventional careers, like bank teller or secretary.

Deus: o que se disse

Normalmente, só ouvimos Madres Teresas e Papas Joões Paulos a falar de Deus. Ou então, declarações de gente verdadeiramente zangada com Ele. Bom, e onde fica o meio termo, o que dizem as pessoas com dois dedos de testa e que não cabe precisamente em nenhum lado da trincheira? O Master, sempre tendo em conta a vossa desejada evolução de conhecimentos, realizou uma recolha profunda de declarações que muita gente fez sobre ELE (e já ouço um conjunto de vozes críticas, interrogando-se porque não se fala antes em ELA... Digamos que se trata de uma questão de tradição). Ora aqui vão:



Os homens são melhores do que a sua teologia. (Ralph Waldo Emerson)

O deus dos canibais é um canibal, dos cruzados um cruzado, dos comerciantes um comerciante. (idem)

Poderemos nós considerar que a divindade, permanentemente vingativa, concebeu à sua imagem um manequim meramente para o enlouquecer? (Edgar Allan Poe)

Os deuses também se decompõem. Deus está morto. Deus permanece morto. E nós matámo-lo. (Friedrich Nietzsche)

Onde quer que a neurose religiosa tenha surgido até hoje na Terra, encontramo-la ligada a três perigosas receitas de dieta: solidão, jejum e abstinência sexual. (idem)







Quero conhecer os pensamentos de Deus... O resto são detalhes. (Albert Einstein)

Como é que posso acreditar em Deus se na semana passada fiquei com a língua entalada no rolo de uma máquina de escrever eléctrica? (Woody Allen)

Deus está em silêncio. Se ao menos conseguissemos que o homem se calasse... (idem)

A maioria dos homens mataria a verdade se a verdade matasse a sua religião. (Lemuel K. Washburn)







Deus começa por enlouquecer aqueles que pretende destruir. (Euripides)

Não sei se Deus existe, mas seria melhor para a sua reputação se assim não fosse... (Jules Renard)

O homem foi feito no final da semana, quando Deus já estava cansado. (Mark Twain)

Uma das provas da imortalidade da alma é que multidões acreditaram nela. E também acreditaram que a Terra era plana. (idem)

Afirmar que a Terra gira em volta do Sol é tão errado como assevcerar que Jesus não nasceu de uma virgem. (Cardeal Bellarmine no julgamento de Galileu)

Eu falo com Deus mas o céu está vazio. (Sylvia Plath)







Acho que Deus sobrevaliou um bocado as suas capacidades quando criou o homem. (Oscar Wilde)

As religiões baseiam-se no medo de muitos e na esperteza de alguns. (Stendhal)

Virá o dia em que a concepção mística de Jesus no ventre de uma virgem será classificado lado a lado com a fábula da criação de Minerva no cérebro de Júpiter. (Thomas Jefferson)

A religião é um insulto à dignidade humana. Com ou sem ela, haveria gente boa a fazer coisas boas e gente má a fazer coisas más. Mas é necessária a religião para levar os bons a fazer coisas más. (Steven Weinberg)

Cristo morreu pelos nossos pecados. Iremos nós retirar todo o sentido ao seu martírio não os cometendo? (Jules Feiffer)






E agora, duas jóias saídas da boca do falecido Aiatola Khomeini, líder político e espiritual do Irão:


Um homem pode ter sexo como animais como ovelhas, vacas, camelos e outros. Mas deve matar o animal logo após o orgasmo. Não deve vender a carne às pessoas da sua aldeia, mas pode vendê-la às da aldeia vizinha.

Um homem pode ter prazer sexual com crianças tão novas como bebés, desde que não haja penetração e sodomização. Se o homem penetrar e danificar a criança, tornar-se-á responsável pela sua subsistência para o resto da vida. No entanto, a rapariga não será contada entre as suas quatro esposas permanentes.



E a palavra final a Deus, himself:


E eu exercerei a minha vingança com raiva e fúria sobre os gentios, de forma nunca antes por eles vista. (Deus, Mica 5:15)


Foi apenas mais um pouco de "comida para o pensamento". Fiquem todos bem neste santo domingo... Ah, e por amor de Deus, não se esqueçam de que continua a decorrer uma sondagem no artigo Volta, Afonso de Leão............... e que o Master muito agradece a vossa distinta participação! :)


Citações de http://quotation.about.com, http://en.thinkexist.com, http://home.att.net, www.vexen.co.uk, www.saidwhat.co.uk e http://atheisme.free.fr.
Imagens de
www.christusrex.org, www.godhatesfags.com e www.rockycitynews.com.

sábado, setembro 17, 2005

Religion!

Suponho que seja necessário ter chegado muito recentemente de algures muito para além de Caronte para que alguém não se recorde dos Sex Pistols. E os PIL de Johnny Lydon? Quem se lembra? Para vos refrescar as memórias, deixo-vos aqui as palavras do tema Religion. E não se esqueçam de rezar dois terços e ir de joelhos em sangue até Fátima para lavar a culpa de terem lido algo de tão profano!




Stained glass windows keep the cold outside
While the hypocrites hide inside
With the lies of statues in their minds
Where the Christian religion made them blind
Where they hide
And prey to the God of a bitch spelled backwards is dog
Not for one race, one creed, one world
But for money
Effective
Absurd

This is religion
Theres a liar on the altar
The sermon never falter
This is religion

Do you pray to the Holy Ghost when you suck your host
Do you read whos dead in the Irish Post
Do you give away the cash you cant afford
On bended knees and pray to lord
Fat pig priest
Sanctimonious smiles
He takes the money
You take the lies

This is religion
A liar on the altar
Sermon never falter
This is religion

This is religion and Jesus Christ
This is religion cheaply priced
This is bibles full of libel
This is sin in eternal hymn
This is what theyve done
This is your religion
The apostles were eleven
Now theres a sod in Heaven

This is religion
Liar on the altar
The sermon never falter
This is religion

This is religion
This is religion
This is religion
This is religion

This is religion
A liar on the altar
A sermon never falter
This is religion

This is religion
Your religion
And its all falling to bits gloriously
This is religion



Imagens de http://home.swipnet.se, http://whgbetc.com e www.pyke-eye.com.

quinta-feira, setembro 15, 2005

O Katrina na imprensa internacional (cada um na sua onda)

É uma tentaçãozita muito agradável cascar no Bush Jr. a propósito da recente tragédia do Katrina, de que a sua administração não se encontra, naturalemnte, isenta de culpas. Isso e misturar tudo num copo alto e fazer um coktail quiçá molotov: 11 de Setembro, Afeganistão, II Guerra Mundial, Martin Luther King e Malcolm X, Vietname e Nixon, Iraque, etc., etc. Bom, o Master não comenta coisíssima nenhuma a propósito de mais esta tragédia que atingiu parte da humanidade mas achou de algum interesse deixar-vos alguns excertos do que a imprensa internacional disse a propósito. E a única coisa que, para além do incómodo que é uma desgraça, incomoda o Master é esta pergunta que não lhe sai da cabeça: E se fosse em Portugal? Parece-me muito certo que ninguém se incomodaria a bater no Sócrates (salvo, certamente, a nossa imprensa nacional)... Mas o mal talvez fosse considerável. Da maneira que somos organizados...




de Novosti (Rússia), por Vladimir Simonov

(O Katrina) mostra que a administração Americana não consegue conduzir duas guerras em simultâneo, uma a de exportar a democracia Americana e a outra a de cumprir o seu dever constitucional de assegurar a segurança pública. (...) As autoridades locais só receberam 10,6 milhões de dólares do tesouro federal, em lugar dos 60 milhões de dólares pedidos. Quatro mil Guardas Nacionais do Mississipi e 3000 da Luisiana poderiam ter sido enviados para a área atingida no sentido de resgatar as populações e salvá-las dos bandos armados, só que se encontram no Iraque. (...) Os Estados Unidos parecem um gigante com pés de barro, com um pé em Nova Orleães e outro em Bagdad.

de Le Figaro (França), por Guy Sorman

"A imagem dos Estados Unidos", diz uma vítima, "deteriorou-se. Existe um Terceiro Mundo no seio deste poder." Mas uma vez que a reputação dos Estados Unidos já se encontra tão diminuída, a sua queda ainda maior não deverá alterar o que quer que seja, dentro ou fora do país. Os não-americanos que, na sua imaginação, votaram contra George Bush, perderam de ambas as vezes. Os Americanos dificilmente são influenciados por isso e a linha divisória doméstica entre Republicanos e Democratas não foi afectada quer pelo Katrina, quer pela Al-Qaeda, muito menos pelo que as pessoas possam pensar em outros locais do mundo.






de Die Welt (Alemanha), por Michal Steurmer

Mas não foi Washington que tão acidamente criticou as Nações Unidas pela lentidão da sua resposta após o tsunami? Agora a mesma pergunta surge em toda a parte, muitas das vezes sem malícia imprópria - como é que os Americanos podem esperar salvar o mundo quando não se podem salvar a si mesmos? (...) Um dia, a cortina levantar-se-á a novas crises e não haverá heróis disponíveis. Então, os europeus aprenderão que a única coisa pior do que o poderio da América é a fraqueza da América.

de El Pais (Espanha), por Eduardo Mendoza

Não pretendo dizer que Bush deveria assumir a totalidade das culpas pela tragédia das inundações. Sem dúvida, agiu com incompetência, negilgência e falta de sensibilidade. E com estupidez: ir ao local da tragédia e colocar-se ao lado das vítimas constitui um gesto simbólico, mas o presidente dos Estados Unidos é, antes de mais, um símbolo. (...) Em termos práticos, o Estado comporta-se como o proverbial touro numa loja de louça da China, e às vezes como um polvo numa garagem. Na verdade, não dá de beber a quem tem sede, não dá quartos a quem mora na rua e nem sequer enterra os mortos. Ele é Leviatã, uma máquina desconjuntada, cuja utilidade na sua forma actual deveríamos começar a questionar fora do seu contexto bíblico.






de NRC Handelsblad (Holanda), por Jan de Niss
Milhares de vítimas da inundação em telhados de casas cheias de água e entulho. Ou pessoas à espera no centro de Nova Orleães, sem água nem comida, aguardando - em vão - que as salvem. As pessoas morrem dee fome e de sede no meio do calor e da humidade. Tipicamente, trata-se de negros pobres, que vivem nas áreas mais baixas da cidade. Os helicópteros são alvejados por bandos de bandidos armados. Cenas que poderíamos esperar de paíes do Terceiro Mundo, mas não da última superpotência Mundial, a América. A lentidão da resposta ao desastre desconsola-nos porque o furacão Katrina tinha sido previsto há já uma semana. (...) O desastre é o triste resultado de anos de clara negligência. A desconfiança geral dos eleitores Americanos no processo político resultou em governos locais e federal enfraquecidos. Para financiar a guerra no Iraque, o governo Americano reduziu (acreditem ou não, este ano) o orçamento para diques e para a manutenção de muros contra inundações para a cidade de Nova Orleães, assim como para planos de emergência.


de Khalees Times (Emirados Árabes Unidos), por Abid Ishak
À margem do jogo de outros vícios dos casinos destruídos, muitos dos residentes estavam totalmente esquecidos dos ensinamentos e mandamentos do Senhor da Natureza. Com o furacão Katrina, o Criador tornou clara aos seus servos uma realidade muito nítida, que o reino dos céus e da Terra está nas Suas Mãos e que Ele é Irresistível e Dominante face aos seus servos.



de Teshrren (Síria), por Nasr-Al-Deen Al-Bahra
O tsunami atingiu países pobres e em vias de desenvolvimento na Ásia. O Katrina (não faço ideia de onde surgiu tal nome) atacou uma nação desenvolvida. Este golpe constituiu uma boa oportunidade para os Americanos descobrireem alguns calcanhares de Aquiles no seu próprio terreno. (...) Um professor da destruída cidade de Nova Orleães, no estado da Luisiana, disse: "Já se sabia há muito da tempestade. Porque é que as autoridades não tomaram as medidas necessárias para evitar todas estas mortes?" Um Afro-Americano exclamou: "Houve inúmeros desastres perigosos e danosos em áreas de brancos. Como é que eles se apressaram a ajudar nessas áreas mas demoraram tanto a ajudar-nos?" Um comentador disse: "Este é o segundo maior desastre a atingir os Estados Unidos desde a tragédia do 11 de Setembro e é óbvio que o governo norte-americano não se encontra preparado para enfrentar tais crises".


de The Herald of Zimbabwe (Zimbabwe), editorial
O facto de Nova Orleães ser uma cidade do Sul, predominantemente povoada por Afro-Americanos, completa a imagem de Terceiro Mundo e também explica o motivo pelo qual o presidente George W. Bush não se sentiu impelido a encurtar as suas férias. (...) Tudo o que Bush fez até agora foi lançar ameaças contra as vítimas e enviar tropas Americanas com vontade de carregar no gatilho - directamente vindas de abusar de prisioneiros iraquianos - para "restabelecer a ordem". (...) Esperemos que o mundo esteja a observar e a julgar, porque esta é a mesma América que julgou a nossa recente tentativa de restabelecer a ordem.





de El Tiempo (Colômbia), editorial
Comparando a ocorrência do Katrina com a situação no Iraque, um colunista de Nova Iorque escreveu que abandonar os pobres a si mesmos numa Nova Orleães inundada (...) era como Bush abandonar soldados feridos no campo de batalha. (...) É ainda difícil de se prever como tudo isto afectará as prioridades globais de Washington e a sua política de auxílio económico a países como a Colômbia. Atá ao momento, é apenas possível observar-se como, entre as areias movediças do Iraque e as águas lamacentas do Mississipi, a credibilidade do presidente dos Estados Unidos e do seu governo estagnaram.


de The Nation (Paquistão), por Abid Mustafa
Um país que se orgulha da sua conquista do espaço, do seu armamento de alta tecnologia e da sua capacidade para pulverizar nações inteiras, desencadeou uma terceira resposta global à dor e ao sofrimento do seu próprio povo. A América engoliu finalmente o seu orgulho e pediu à UE e à OTAN ajuda de emergência, incluindo cobertores, kits de primeiros-socorros, aviões com água e alimentos para as vítimas do furacão. Esta é a mesma América que clama superioridade moral porque se vê como defensora dos direitos humanos e da igualdade. Mas no seu interior, espreita o racismo que o mundo testemunhou através do horrível tratamento dado aos Americanos negros e pobres, que constituem a vasta maioria das vítimas do furacão.



Espero que vão retirando algumas conclusões inteligentes de tudo isto... Bom, e não se esqueçam que continua a decorrer uma sondagem importantíssima uns posts abaixo! ;)

Textos de http://watchingamerica.com.
Imagens de
www.jamaicaobserver.com, http://us.news1.ymg.com e http://us.news2.ymg.com.

quarta-feira, setembro 14, 2005

Cançonetistas famosos: caretas, ridículos e sem gosto

Pois é... Não é o facto de se ser famoso - e não me refiro aqui à fama do pimba, estou mesmo a falar de fama - que nos arranca ao nosso background inteiro de absoluta falta de gosto acumulada desde o nascimento e ao longo de muitos anos, ainda por cima com o ego erroneamente apoiado por bandos de fãs incondicionais e tão foleiros como os seus ídolos. Nem toda a gente tem que gostar de Barca Velha. Se assim fosse, não se vendiam garrafões de carrascão e não haveria quem dissesse, lambendo as beiças grotescamente: "Ah, isto é que é boa pinga!"
Vejam lá os seguintes exemplos de cançonetistas famosos e vá-se lá saber porquê... Porquê... Ora, porquê!... Mas a foleirice não se apaga com duas tretas.











Engelbert Humperdink, até o nome parece saído de um desenho animado














Neil Diamond, o gajo parece meio zangado com alguém. Talvez consigo´mesmo: quem é que se vai lembrar de se chamar "diamante"?












Elvis "the pelvis", informador do FBI, valia pelas ancas. Por piedade, não lhe publico nenhuma foto dos seus dias mais obesos. Mas digam lá se não parece mesmo o Capitão América?










Nana Mouskouri, cançonetista grega com subtil toque de freira.












Joe Dassin, espécie de Vítor Espadinha francês. Cantou L'Été Indien e é provável que tenha cantado mais qualquer coisa.











Demis Roussos, cançonetista grego, especializou-se em temas inolvidáveis como Goodbye my Love, Goodbye, em túnicas à J. Cristo e em dietas à base de carne de frango. Digam lá se não parece directamente saído de um remake de baixo custo do Casablanca...















Frédéric François, cantou... hã... canções. Homem de muito, muito charme.











Mas tenham calma, que esta selecção não saiu do nada. Tratou-se de um estudo absolutamente científico, realizado pelo Master entre os membros de um site não recomendável, cujo principal culpado e responsável passo a expôr à luz do dia.





George Dalaras, aliás Iorgos Dalaras (mas os gregos, mercê de alguma espécie de complexo de inferioridade usualmente manifestado em laivos de complexo de superioridade, gostam de ser chamados por nomes ingleses. Bizarro...), ex-intérprete de grande qualidade e actual cançonetista de música de elevador. Vejam só o ar de patrão do homem!...
O site não recomendável é www.dalaras.com. Quando chegarem à página principal, darão com duas bandeiras para os fórums: uma grega e outra inglesa. Acontece que o fórum em inglês foi tomado de rompante por gregos que só escrevem em grego e acham que, tratando-se de um cançonetista grego, toda a gente deve entender o grego, aprendê-lo ou lixar-se, assim como por estrangeiros cujo maior sonho aparenta ser terem nascido na Grécia - e gostos não se discutem; eu próprio tenho um amigo cujo maior sonho é ter nascido de pais pigmeus. Neste site domina o sentimento nacionalista, para não dizer nacional-socialista. Experimentem mencionar o facto de que a voz do homem decaiu um pouco, de que não concordam com todas as suas afirmações ou de que as suas escolhas musicais pioraram profundamente nos últimos anos... Serão de imediato atacados por um bando de pitbulls raivosos, escravos cegos, fanáticos pelo seu mestre, o que não seria possivelmente mais bem feito por quaisquer seguidores de uma seita suicida ou de um grupo neonazi.
Bom, além do Iorgos (ou George? Já estou confundido) Dalaras, os elementos da comunidade, altamente convencidos, aliás, de serem a melhor e mais civilizada comunidade nética do universo, também têm outros gostos, inclusive entre a música não-grega (!) e foi de um conjunto de leituras nos fórums que pude depreender que quem gosta de Dalaras também gosta dos espécimes que em cima tive o prazer de vos apresentar. Como quando se compra um disco na Amazon: quem comprou este disco também se interessou por Engelbert Humperdink, Nana Mouskouri, Demis Roussos, etc., etc.



E é esta a vossa sugestão do Master, que nunca deseja ver-vos privados da verdadeira cultura, para o dia de hoje. Divirtam-se e não se esqueçam que está a decorrer uma sondagem dois artigos abaixo. ;)

Fotos de www.engelbert.com, www.fx-entertainment.com, http://pocketmedia.ign.com, www.ndr.de, www.joedassin.info, www.televie.be e www.grecja.home.pl.

terça-feira, setembro 13, 2005

Alguém mesmo mesmo feio!

Não é para fazer concorrência desleal aos nossos amigos do Gente Mesmo Mesmo Feia (ver links), mas hoje o Master, quiçá divinamente inspirado, decidiu lançar aqui uma justa homenagem a Alguém Mesmo Mesmo Feio e que, ainda por cima, talvez se considere uma salvadora da pátria, das moralidades e dos bons costumes.
E porque é que ela é assim tão feia?, perguntar-me-ão... Respondo: é feia porque sim. Olhem para a foto e digam se não é verdade! E é feia também porque se trata de alguém cuja carreira nunca passou basicamente de fazer teses em cima de teses e agora anda para aí soberbamente convencida que entende alguma coisa da realidade, não se importando absolutamente nada com as vidas que outros incompetentes lhe dão direito a afectar porque os teóricos é que são espertos e a prática só serve para manter os escravos na mesma situação eterna da benesse do pardieiro. Há, então, que espalhar umas chicotadas por aqui e por acoli, que é para esse bando de calaceiros aprender!
Ei-la, então: ta-da-da!!!!!



Bom, não saiu uma perfeição, visto ter sido a primeira vez que usei o programa Contort - e aliás, o que é que andam aqueles simbolozitos do programa a fazer numa de flutuação em redor da feia? - mas prometo tentar fazer melhor com a prática...
Entretanto, não tenham pesadelos com a senhora, fiquem bem e não se olvidem de que está uma sondagem a decorrer no post anterior.

Imagem original de http://visaoonline.clix.pt.

segunda-feira, setembro 12, 2005

Volta, Afonso de Leão... estás perdoado!


E temos um Valentim... E temos uma Felgueiras... E temos um F. Torres... E temos um Isaltino... E temos há tanto, mas há tanto tempo, um João Jardim!
Como se não nos bastasse, temos um Sócrates, temos um Marques Mendes (embora pequenino), temos um Louçã, temos um gajo no PP de que já nem me lembra o nome, e mais o Jerónimo e os outros todos, inclusive o MRPP cuja propaganda eleitoral na Antena 1, quando das legislativas, me fez tremer ao pensar que estava de volta a Revolução Cultural de Mao e que afinal a China já não era um país capitalista selvagem, mas apenas um país selvagem e que o perigo amarelo se estendia, enfim, às nossas praias atlânticas!
Temos, portanto, tudo... O que até nem pareceria mau. Mas quando vejo o meu salário real a diminuir ano após ano enquanto me exigem cada vez mais e toda a gente diz "ainda bem, sempre tens emprego...", quando me vejo à nora para pagar as contas mais banais e quando, ao meter 20 euros de gasolina 95, o parquíssimo resultado são 15 míseros litritos... aí, começo, de facto, a assustar-me!
Afinal de contas, porque diabo é que esses gajos aí ao lado, que nem sequer atinam a falar línguas estrangeiras e nem têm fama de muito inteligentes podem ganhar o dobro de nós, pagar menos IVA e divertir-se todas as noites em tapíssimas patuscadas? Porque o Afonso Henriques se dava mal com a mãe? Porque o Nuno Álvares Pereira tinha alucinações da Virgem? Porque os conjurados tinham alguma dificuldade em entrar nas cortes de Madrid? Algo não parece estar lá muito bem para nós, portugueses... Isto é, para a maioria, suponho. Ask not what your country can do for you. Ask what you can do for your country é, na verdade, muito funcional enquanto palavra de ordem. Mas parece-me um pouco chato ver-nos a todos assim enfiados num pântano (lembram-se do Guterres? Parece que sabia do que falava... Mas ele está bem. E o Durão. Emigraram a tempo...) e condenados a sermos uma geração sacrificada. Não propriamente como na II Guerra, óbvio, mas sacrificada ainda assim. Sacrificados nós. Não eles. Sejamos exactos.
De repente, dá-me a sensação de que vinha a calhar uma revolução francesa que atirasse com um monte de gente para os calabouços. Ou, à falta desse acontecimento mais radical, uma pacífica anexação por parte dos espanhóis, com o defeito de que não me parece que se interessem muito...
E vocês? O que acham? Ora votem lá e vamos ver... Declaro inaugurada a época das sondagens!




Free Vote Caster from Bravenet.com
Free Vote Caster from Bravenet.com
Imagem de incêndio em Portugal de http://us.news2.yimg.com.

About Patti




Elegie



I just don't know what to do tonight,
My head is aching as I drink and breathe
Memory falls like cream in my bones, moving on my own.
There must be something I can dream tonight,
The air is filled with the moves of you,
All the fire is frozen yet still I have the will
Trumpets, violins, I hear them in the distance
And my skin emits a ray, but I think it's sad, it's much too bad
That our friends can't be with us today.





Ghost Dance

We shall live again, we shall live.

What is it children that falls from the sky ?
Tayi, taya, tayi, aye aye.
Mannah from Heaven from the most high,
Food from the father, tayi, taye aye.

We shall live again, we shall live again,
We shall live again, shake out the ghost dance.

Peace to your brother, give and take peace,
Tayi, taya, it leaves two feet
One foot extended, snake to the ground,
Wave up the Earth, one turn around.

We shall live again, we shall live again,
We shall live again, shake out the ghost dance.

Stretch out your arms now tip and swing,
Rude up thy bird, tayi, tayi.
Threw out your shoe over the soil,
Dust off the words that shaped from the tale.

We shall live again, we shall live again,
We shall live again, shake out the ghost dance.

Here we are, Father, Lord, Holy Ghost,
Bread of your bread, ghost of your host,
We are the tears that fall from your eyes,
Word of your word, cry of your cry.

We shall live again, we shall live again,
We shall live again.

What is it, Father, in your eye,
What is this wisdom, eyes of God,
That makes me feel just what I need.
You used to fly me the way to speed.

What is it, Father, holy that night ?
What is it, Father, that moves to the right ?
What is it, Father, that is waiting in Heaven ?
What is it, Father, that shapes from your hand ?
What is it, Father, that makes me spin around ?
What is it, Father, that brings me down
What is it, Father, you can't tell what I like.
What is it, Father, I just ride into space
What is it, Father, I can tell you one night
What is it, Father, I can tell what I like
What is it, Father, are you into shape
What is it, Father, are you calling today
What is it, Father ...





We Three

(Every Sunday I will go down to the bar
and leave him the guitar.)

You say you want me.
I want another.
Say you dream of me.
Dream of your brother.
Oh, the stars shine so suspiciously
for we three.

You said when you were with me that nothing made you high.
We drank all night together and you began to cry so recklessly.
Baby, please, don't take my hope away from me.

You say you want me.
I want another, baby.
You say you wish for me.
Wish for your brother.
Oh, the dice roll so deceptively
for we three.

It was just another Saturday
and ev'rything was in the key of A.
And I lit a cigarette for your brother.
And he turned and heard me say so desp'rately,
"Baby, please, don't take my hope away from me."

You say you want me.
I want another.
You say you pray for me.
Pray for your brother.
Oh, the way that I see him is the way I see myself.
So please stand back now and let time tell you.
Oh, can't you see that time is the key that will unlock the destiny
of we three?

Every night on sep'rate stars, before we go to sleep, we pray so breathlessly.
Baby, please, don't take my hope away from me.


Fotos de www.ncf.carleton.ca, http://image.excite.co.jp e www.postmodern.com.

domingo, setembro 11, 2005

11 de Setembro: considerações e cartoons



Embora sem ter andado a fuçar pelos blogs todos do universo, suponho que onzes de Setembro devem estar a dar bastante no dia de hoje. Os blogs de direita a puxar para um lado. Os blogs de esquerda a puxar para o outro. Os blogs mais humorísticos a fazer humor de gostos diferenciados. Poemas, elegias, epitáfios, etc.
Sem pretender fazer aqui a apologia do governo americano e do Bush filho e respectivos capangas, parece-me enjoativa a bizarra atitude de ódio estranho que me lembro de ter presenciado na sequência da destruição das Torres... Gente demais a considerar que os Estados Unidos são os verdadeiros terroristas, que seria bom que tivessem morrido mais americanos, que se a gente do Osama atacou, o facto é, de algum modo, justificável... O ódio não é justificável. A guerra não é justificável. Não há como justificar umas guerras em detrimento de outras. E não há como deixar de chamar, com um mínimo de inteligência, terrorismo ao que é obviamente terrorismo... A matança indiscriminada de alvos civis e a comidela de cabeça aos jovens que se pretende que sirvam de bombas humanas. Porque é que Osama e os seus associados, que entretanto têm vindo a espalhar o terror nos atentados de Espanha ou Inglaterra, não constituem simplesmente um exército e lutam de forma "limpa"? Porque não podem. Não têm base de sustentação. A verdade é que os cidadãos das inúmeras e obviamente diferenciadas nações do "mundo árabe" (entre aspas porque um número enorme não é, pura e simplesmente, árabe), independentemente das suas simpatias e antipatias, que certa e obviamente também têm que variar, pretendem, antes de mais, viver em paz.
Pode-se sempre argumentar que os Estados Unidos são responsáveis por toda a miséria do mundo com a maior das convicções, como se os Estados Unidos fossem um ser uno e com um só pensamento e como se os principais responsáveis das misérias de cada país e cada região não fosem os seus próprios dirigentes... Infantil. Todos somos responsáveis pelos nossos actos. O resto, mais coisa menos coisa, é banda desenhada.
Em todo o caso e só para concluir e não falar demais, uma coisa que em termos práticos me causa uma certa espécie, é ver tantos pretensos revolucionários a defender gente com ideias absolutamente retrógradas e totalitárias só porque fica muito bem bater-se na América. Do que se esquecem é do seguinte: embora uma parte remota do império, somos uma parte do império. E não me parece que haja por aí muita gente interessada em emigrar para o Irão... Numa palavra, passar o tempo a dar alegres tiros nos próprios pés parece-me, no mínimo, masoquista ou esquizofrénico. Sei lá, não me parece normal...
Mas não era nada disto que eu pretendia fazer... Falo demais. Não queria dar opiniões e muito menos doutrinar quem quer que fosse. Todos vocês têm que ter cabeças pensantes e eu não confio suficientemente nos políticos para me arvorar, eu mesmo, em político. O que eu fiz, na verdade, foi reunir alguns cartoons interessantes de alguma forma relacionados com o 11 de Setembro e partilhá-los convosco. O 11 de Setembro de 2001 já lá vai e vive apenas - e deve viver - na memória. Façam o favor de ter um bom 11 de Setembro de 2005 e subsequentes...


11 de Setembro explicado

Na folha: Barbudo. Mauzões vão-nos atacar com aviões e etc. e tal
Mauzão Avião Nós

Bush Jr.: Oh, caramba, general - porque é que vocês têm sempre que fazer estas coisas tão complicadas?












- Devíamos bombardear esses terroristas e mandá-los de volta para a Idade Média.

- Eles já lá estão.








Foto de Bush querendo parecer presidencial em onze de Setembro...

- Podemos fazer de conta que ninguém nos avisou disto?











Aos talibans: entreguem-nos Osama Bin Laden ou enviaremos as vossas mulheres para a faculdade.












- Que tipo de ódio cego é que pode levar as pessoas a ser tão más?

- Vamos mas é cascar nuns árabes!









Lembrem-se do 11 de Setembro

Crachá: Nós amamos Boosh.
Medalha: Arábia Saudita.
Saco: Fundos para o terrorismo.

Bush: É reconfortante sabermos que temos amigos dispostos a colocar-se atrás de nós...





Passe a piada, não se esqueçam de se lembrarem que estes cartoons foram autorizados e os respectivos autores não censurados nem ostracizados nem encarcerados no Grande Satã... O Master, que tudo sabe e tudo vê, pode-vos garantir que o mundo está cheio de sítios onde tal não teria sido possível. Fiquem bem...


Imagens de www.raketa.at, http://webspace.ringling.edu, www.andydavey.com, www.kids-teens.org e http://cagle.msnbc.com.

sexta-feira, setembro 09, 2005

Confúcio a pedido das famílias

O Master confessa gostar mais de Zen e outras coisas aparentemente mais próximas do nonsense generalizado. Mas... a pedido de várias famílias e como as aulas estão aí à porta, vai-se adiantar um pouco, dar a volta aos ortodoxíssimos currículos habituais e falar um pouco sobre Confúcio.




Nascido Kong Qui em 551 a.C., de uma família nobre em decadência de Lu, Confúcio viajou muito e estudou em Zhou, capital imperial da época, onde terá contactado com Lao Zi, fundador do Taoísmo.
De regresso a Lu, tornou-se professor. Quando tinha 35 anos, o Duque Zaho de Lu entrou em guerra, foi derrotado e Confúcio seguiu-o, tendo-se tornado seu conselheiro habitual. Entretanto e segundo reza a história, a conselho de um ministro foi-lhe negada a oferta de terras, tendo acabado por ter sido afastado da presença do Duque. Quando variados membros da corte se assanharam contra Confúcio, o Duque recusou-se a intervir e o filósofo regressou a Lu, onde se retirou da vida pública para se dedicar ao estudo e ao ensino.
Já depois dos 50 anos, foi feito magistrado pelo novo Duque de Lu, mais tarde Grande Secretário da Justiça e, aos 56 anos, primeiro-ministro. Entrementes, os países limítrofes preocupavam-se com o crescente poderio de Lu e decidiram enviar mensageiros com ofertas e dançarinas ao Duque, no decurso de um feriado sacrificial. Quando o Duque abandonou os seus deveres para os receber, Confúcio demitiu-se.
Os cinco anos subsequentes foram passados a percorrer a China com os seus discípulos, embora cedo tenha verificado que a sua presença nas cortes era mal tolerada e chegava a correr perigo de vida.
Aos 62 anos viu-se perseguido, juntamente com os seus discípulos, por tropas enviadas por nobres invejosos. Finalmente, conseguiu enviar um mensageiro a um rei amigo de um país próximo que acorreu a salvá-lo. Uma vez mais, teria recebido terras, mas o conselho de um outro ministro (mas que é que se passa com o diabo dos ministros?) acabou por abortar tal possibilidade.
Optou, então, por continuar a vaguear e só com 67 anos regressou a Lu, onde faleceu aos 72 anos de idade, tendo usado os seus últimos anos para ensinar e escrever.



CITAÇÕES DE CONFÚCIO





Não é um problema andares devagar, desde que não pares.

O que o homem superior busca está em si, o que o homem pequeno procura está nos outros.

Bonitas palavras e uma aparência insinuante raramente se encontram associadas à verdadeira virtude.

Não tenhas amigos diferentes de ti.

Não vale a pena falar do que está feito nem procurar culpas para o que já passou.

O que não queres que te façam, não faças aos outros. (onde é que já ouvi esta?)









Saber-se é saber-se que nada se sabe. É esse o sentido do verdadeiro conhecimento. (e esta? Onde é que já a ouvi?)

Uma viagem de mil quilómetros inicia-se com um simples passo.

Num país bem governado, a pobreza é algo de que nos devemos envergonhar. Num país mal governado, a riqueza é algo de que nos devemos envergonhar.

Por mais ocupado que creias estar, arranja tempo para ler, ou rende-te à ignorância que tu mesmo escolheste.

Ser-se prejudicado não é nada a não ser que fiquemos a pensar nisso.








Se pensares em termos de um ano, planta uma semente. Se em termos de dez anos, planta uma árvore. Se em termos de cem anos, ensina o povo.

O homem que se postar no topo de uma montanha de boca aberta, terá que esperar muito tempo até que um pato assado lhe caia na boca.





E assim decorreu mais uma aula de história e filosofia que claramente espero tenha sido bem aproveitada pelos meninos e meninas. Já sabem, nas aulas do Master podem usar chapéu, bóina, barrete, mini-saia (desejável) e até mascar chicletes, desde que se mantenham num nível de atenção razoável. De qualquer maneira, hoje não me apetece marcar-vos trabalhos de casa, sim, precisamente o que todos vós conheceis como TPC. Não estou com pachorra para corrigir, confesso... Até à próxima, um abraço apertado!



Informações de www.chinakongzi.com, www.quotationspage.com, www.brainyquote.com, http://en.thinkexist.com e www.worldofquotes.com.
Imagens de
www.plotinus.com, http://edo888.free.fr, www.goddessy.com e www.elcastaneda.com.